Reviews de PJ e fotos da Premiere

O site Nameless, que esteve nas premieres do Rio de Janeiro e de Minas Gerais escreveu duas crítica sobre o filme, cada um por um representante de cada estado. A primeira crítica (feita por Belle, de Belo Horizonte) diz: "Para analisar o filme Percy Jackson e o Ladrão de Raios, como fã dos livros, é preciso se dividir em dois. Uma parte que considera o filme a adaptação de uma série de cinco livros e outra que pense nele somente como um filme, que teve personagens e o básico de sua trama retirado de um livro, talvez até mesmo por acidente.". Dá para perceber que grande parte dos fãs está dividida. Podemos ver que faltam elementos no filme que alguns consideram essenciais.

Ela continua, dizendo "Os motivos de Luke para querer derrubar o Olimpo se tornam simples demais, os deuses se tornam simples demais, os diálogos se tornam simples demais… Aliás, tudo se torna simples demais." Podemos dizer que, para os que não conhecem os livros, parece que toda a trama rodou em volta da busca pelas pérolas e do salvamento da mãe de Percy. Então os fãs param e perguntam: Onde está o oráculo? Onde está Cronos? Onde está a árvore de Thalia? Até mesmo perguntam por fatos mais secundários ao sentido total da história, como Clarisse, o boné de Annabeth, Ares, sr. D, a super lotação do chalé de Hermes, entre outros. Belle também cita isso. "Talvez por haver a possibilidade de esse ser o único filme a ser feito, eles fizeram várias alterações [...] Onde está Cronos? E o Oráculo? [...]Aliás, comentário que rolou na seção que eu assisti, misturaram Annabeth com Clarisse, já que agora Annebeth é a melhor guerreira do acampamento. [...] Mesmo na hora de grandes revelações as coisas foram fáceis demais."

De acordo com o Belle, o grande trunfo do filme foi o elenco. Nessa parte, um grande número dos fãs discorda, e só por causa de uma cena: o Cassino Lótus. Não há um fã que não ache aquela cena perfeita e bem-trabalhada. Havia até o momento em que Annabeth explicava o que era o Cassino, coisa que não acontece no livro.

Para finalizar a a crítica, ela diz: "No entanto, mesmo com todas essas falhas de adaptação, o filme não é totalmente ruim, se você esquece que leu os livros. É sim, mais infantil do que o diretor disse que queria fazer, é simples demais, também, como já disse, mas é um filme que te faz divertir, que tem diálogos espertinhos (não vamos ficar com inteligente aqui, porque bem, não é um filme inteligente) que te fazem rir, traz referências à cultura pop (como tocar Poker Face e Tik Tok, falar de Mick Jagger, referenciar o sucesso High School Musical) que com certeza aproximam mais o espectador dos personagens e da história.
Então, o balanço geral, Percy Jackson e o Ladrão de Raios é um filme que não busca agradar o do livro e nisso ele falha muito, afinal, os fãs dos livros vão ser os primeiros a querer a adaptação, mas não completamente, pois o filme é sim capaz de entreter. Eu sei que eu vejo o filme de novo. Por Logan e Brandon, pela história pela qual eu tenho muito amor, pela mitologia grega e pela esperança que a série continue e melhore."



Agora, a crítica de Fê Serodi, do Rio de Janeiro. Começa dizendo: "O filme O Ladrão de Raios foi baseado na obra homônima de Rick Riordan e conta a história de Percy Jackson, um menino problemático que acaba descobrindo que os antigos deuses gregos existem de verdade e vivem em sua cidade. Para falar a verdade, acho que usar o termo 'baseado na obra' é demais, pois o filme passa longe do livro. Eu permitiria no máximo um 'levemente inspirado'.
Explico: o fio condutor da trama é quem roubou o Raio Mestre de Zeus. Se no livro o deus da guerra, Ares, está muito envolvido nessa história, no filme ele simplesmente não aparece. Ah sim, a não ser na reuniãozinha de deuses no Olimpo (onde os mesmos estão gigantes e fazem com que Annabeth e Percy pareçam estar em Querida, Encolhi as Crianças)." Além da pouca participação de deuses como Dioniso, Hermes e Ares, há também uma grande dúvida em relação à quem é qual deus. Os tronos não estão organizados em U (Nem os chalés. Se é que aqueles barraquinhos podem ser chamados de chalé), e não há indícios de quem seja qual deus. Quem era aquele deus de pele escura? Muitos acham que é Hefesto. Mas não ficou claro. E porque Zeus tem um trono destacado? Hera não deveria estar ao lado dele?

Novamente voltamos ao assunto de Annabeth. Fê Serodi diz "Uma das diferenças mais gritantes da obra cinematógrafica para a literária [...] (foi) a personalidade de Annabeth. Se ela é sua personagem favorita, feche os olhos nas partes em que ela aparece para não ficar tão decepcionado. Além da cor das madeixas, a filha de Atena parece não ter relação com a que conhecemos. Ela mal fala com o Luke, é menos esperta que Grover e no começo do filme lembra muito a Clarisse"

"E para quem estava com tanto receio da saga de Percy Jackson ser comparada à de Harry Potter, o diretor e o roteirista só deram mais motivos para comparações inserindo na história um mapa mágico parecidíssimo com o Mapa do Maroto." E esse comentário sobre o Mapa do Maroto ecoou em várias salas de cinema. Ela continua dizendo, mais à frente "Ignoraram Cérbero – o cão de três cabeças – no Mundo Inferior (será que estavam com medo de que as pessoas o confundissem com Fofo?)" Pois devemos lembrar que tanto Fofo quando Cérbero são da mesma raça, então essa seria uma coisa que não deveria influenciar tanto na comparação.

Entre vários personagens que quase não aparecem, há uma que simplesmente aparece (e olhe só, fora de sua época!). Perséfone está no Mundo Inferior. Como diz Fê, Perséfone está "Com um papel de destaque (muito safadinha por sinal). E realmente faz isso."

Fê diz também: "No filme, Poseidon, pai de Percy, não é uma figura ausente. Ele ama o filho e está sempre ao seu lado, mesmo que não apareça. E se no livro o deus dos mares nunca aparece porque tem mais o que fazer, no filme ele não tinha contato com Percy porque… Zeus não deixava, sob o argumento de que se ficasse muito tempo com seus filhos, os deuses acabariam virando humanos!" E isso vai contra muitas coisas que fundamentam o livro. Esse foi o motivo de terem excluído o boné de Annabeth. Mas então a gente pode parar pra pensar: "Como Luke diz que 'invadiu a casa de Hermes'?" Bom, essa é uma resposta que a gente nunca vai ter.

Finalizando, ela diz: "O Ladrão de Raios deixou muito a desejar, não só aos fãs do livro, como todos que esperavam um bom filme. Poderia ter sido pior, sem dúvida nenhuma. Quase agradeci aos deuses quando o filme acabou e constatei que Percy Jackson não tinha a tatuagem de tridente, que o Grover chegou bem perto do que Riordan nos descreveu, que os efeitos especiais não foram ruins, que tocou Lady GaGa e Ke$ha na cena do Lótus, que a atuação de Pierce Brosnan e Uma Thurman foram grandiosas e que não teve o beijo entre Percy e Annabeth. Mas não dá para ignorar pontos ridículos como Percy curando o machucado de Annabeth com água da piscina, o escudo que o Luke dá para Percy e a falta de habilidade de Daddario na última cena.
Em suma, o filme daria uma boa Sessão da Tarde, o que provavelmente não aconteceria se tivessem respeitado mais a história que deu origem ao longa."

Então é isso pessoal. Pra finalizar, algumas fotos da premiere.



2 comentários:

Ok gente, me doeu um pouco ver que realmente o filme não foi tão bom quanto a gente esperava. Mas é isso. Tinha que ser melhor, com certeza!

E OLHA EU NA ÚLTIMA FOTO o/

concordo q para os fas do livro o filme nao eh la essas coisas mas ele foi muito bem feito.
minha mae sempre achou percy jackson uma besteira e quando viu o filme achou maravilhoso.
tambem acho q os erros de adaptaçao podem ser reparados em o mar de monstros

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