Crítica da Revista Zás!

 No site da Revista Zás, saiu a crítica sobre o filme O Ladrão de Raios;


Rick Riordan é um professor de mitologia que gostava de ler histórias sobre os heróis gregos para o filho na hora de dormir. Quando o seu repertório se esgotou, seu filho ficou decepcionado. Para resolver o problema, ele resolveu inventar novas histórias usando os mesmos personagens. O resultado é a série Percy Jackson, que acaba de ter o primeiro livro adaptado para o cinema.
Riordan uniu a Grécia antiga com a América contemporânea para contar a história do jovem Percy. A obra ainda se divide em outros quatro livros: "O Mar de Monstros", "A Maldição de Titã", "A Batalha do Labirinto" e "O Último Olimpiano".



No filme, Percy é acusado de roubar o Raio Mestre de Zeus, o problema é que o garoto não faz a menor ideia de que os Deuses que conheceu nas aulas do professor Brunner (Pierce Brosnam) são verdadeiros. Quando é atacado durante uma visita a um museu, lhe é revelada a verdade. Percy é um semideus, filho de Poseidon. Começa então uma aventura envolvendo deuses e monstros da mitologia grega pelos estados norte-americanos.

Percy recebe a espada Anaklusmos (Contracorrente, em tradução literal) e é levado para um acampamento onde jovens semideuses recebem treinamento de batalha. Lá descobre que seu professor na verdade é Chiron, um centauro e que Grover, o seu melhor amigo, é um sátiro (metade homem, metade bode). Motivado pela vontade de salvar a mãe, que depois da acusação foi aprisionada por Hades, Percy parte em uma aventura para provar a sua inocência.


A história está repleta de referências ao mundo moderno. A entrada para o Monte Olimpo fica no topo do edifício Empire State, o Mundo dos Mortos de Hades fica nas montanhas de Hollywood. Os jovens semideuses jogam Xbox nos intervalos entre os treinamentos e sapatos voadores são feitos com tênis All Star, ao invés de sandálias.

Percy Jackson é uma espécie de Harry Potter com elementos da mitologia grega. A magia fica de lado e deixa espaço para minotauros, Medusas e os Deuses do Olimpo. Os efeitos especiais são impecáveis e, diferentemente das adaptações da série de Hogwarts, o primeiro episódio já começa com bastante dose de ação. Outro ponto positivo é que o filme termina sem amarração para os próximos episódios. A história começa e termina sem deixar nada pra depois. Sem dúvida os fãs da série esperam ansiosos pelas continuações.


Os produtores resolveram mudar a idade do personagem para deixar a trama mais interessante. No livro o jovem tem 12 anos, no filme a idade foi mudada para 16, para que o romance entre ele e Annabeth pudesse ser melhor explorado.

A escolha dos atores que interpretam o trio de jovens principais foi impecável. Logan Lerman (Percy Jackson) é um dos jovens mais promissores de Hollywood; Alexandra Daddario (Annabeth, filha de Atena), ficou famosa nos Estados Unidos pelo trabalho na série All My Children, e por fim, Brandon T. Jackson (Grover, O Sárito), que possui notável veia cômica, como demonstrou no filme Tovão Tropical.

O maior destaque fica para o ator Logan Lerman, que desde seu papel em Os Indomáveis conquistou a crítica e foi apontado por alguns como o novo Leonardo DiCaprio. O filme conta ainda com nomes como Uma Thurman, que interpreta uma Medusa moderna que transforma as pessoas em pedra para não se sentir tão solitária; Steve Coogan, que interpreta um Hades que mais parece um astro de rock, com calça de couro e camisa rasgada. Sean Bean, na pele do todo poderoso Zeus, Rosário Dawson, como Perséfone; Kevin Mckidd, que vive Poseidon, o pai do jovem Percy, além do já citado Pierce Brosnam.



A direção de Percy Jackson e o Ladrão de Raios ficou nas mãos do experiente Chris Columbus, que além de dirigir os dois primeiros episódios da série Harry Potter, escreveu os roteiros de filmes como Gremlins e Os Goonies.

2 comentários:

"Outro ponto positivo é que o filme termina sem amarração para os próximos episódios. A história começa e termina sem deixar nada pra depois. Sem dúvida os fãs da série esperam ansiosos pelas continuações".

Como assim positivo? o principal motivo de existirem continuações é continuar enredos que ainda n tiveram seu fim.

Em LdR n tem nada para ser continuado!

E se os próximos filmes forem da msm qualidade, me desculpem, mas n vou assistir.

Olha, se o filme tivesse terminado de um jeito que deixasse "claro" que teria uma continuação, não seria por isso que realmente teria, a menos que fosse um sucesso nas bilheterias mundiais.
Por exemplo, vê o filme "Xuxa e os duendes 2". No final dele tem uma SENA de uma bruxa e no desfecho ela está gargalhando como um "Eu vou me vingar de vocês, fadinhas", e até hoje não teve a continuação. Então o filme terminar de um jeito ou de outro não quer dizer necessariamente que vai ter uma continuação.

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