Crítica do Cinema com Rapadura

O site de cinema Cinema com Rapadura fez uma crítica a Percy Jackson & O Ladrão de Raios. Ela não é muito boa para nós, e só recebeu quatro estrelas (de dez). Confira abaixo:

Baseado no rico universo da mitologia grega, “Percy Jackson e os Olimpianos” é uma série de cinco livros de Rick Riordan, sendo este “…O Ladrão de Raios” o primeiro volume. A série juvenil já conquistou seu público, e adivinhem!? Nada melhor do que um livro de sucesso para jovens virar filme. Enquanto muitos afirmam que este será o sucessor de nosso querido (e às vezes odiado) bruxo Harry Potter, a realidade nos conduz para uma verdade bem diferente.

A história começa nos apresentando a Percy, garoto que se dá bem na apnéia estática, mas parece se confundir com matérias da escola, sofrendo de uma possível dislexia. Ele não sabe, mas logo será o centro das atenções quando seu tio Zeus desconfiar que ele roubou seu tão simbólico raio. É então que figuras mitológicas começam a despencar de todos os lados tentando abordar Percy, que nada tem a ver com o sumiço dos tais raios, na verdade ele nem sabia que era filho de um Deus. Para sair desta enrascada, ele terá a ajuda de seu fiel escudeiro Grover, um “Sátiro” (meio home/meio bode) e também da bela filha de Atena, Annabeth. Percy precisa salvar sua mãe mortal das mãos de Hades e resolver o impasse entre seu pai (Poisedon) e seu tio (Zeus).


Assim como Harry Potter, as obras literárias de Percy Jackson deviam trazer diversos elementos interessantes e empolgantes, o que infelizmente este longa não traz. É tudo tão atropelado, tão assustadoramente rápido que realmente não conseguimos nem nos afeiçoar aos personagens. Motivações mal explanadas, personalidades rasamente exploradas, falta de bom senso para lidar com a maioria das cenas. Uma grande bagunça de um roteiro furado.

Alguns bons efeitos especiais podem tentar agradar. As cobras na cabeça de Uma Thurman são muito realistas. O grande Hades que sai das chamas da fogueira também chama a atenção, assim como a Hydra de três cabeças. Mas o filme não empolga nem nas cenas de ação, já que até o uso de cabos é grosseiro e mal desenvolvido. As lutas são duras, como se tivessem sido pensadas minutos antes de gravar.

Toda a repercussão em demasia foi com certeza a vilã que fez com que o filme corresse mais do que suas pernas aguentavam. Para elevar tudo até a quinta grandeza, a produção chamou um “super” elenco e um diretor familiarizado com a vertente. Chris Columbus, além de ter dirigido filmes como “Esqueceram de Mim 1 e 2”, “Uma Babá Quase perfeita” (Robin Willians transvestido), o ótimo “Homem Bicentenário”, o interessante “Rent” e o terrível “Eu Te Amo, Beth Cooper”, fez também, adivinhem só (novamente): “ Harry Potter e a Pedra Filosofal” e “Harry Potter e a Câmara Secreta”, os dois bem sucedidos primeiros filmes da franquia do bruxinho.

Chegamos então no elenco. Começando com o papel principal temos Logan Lerman, jovem ator que mostrou qualidades no recente e insano “Gamer”. Interpretando Percy, ele não teve muitas opções além de correr e fazer cara de interrogação. Grover, o Sátiro, é interpretado pelo também jovem Brandon T. Jackson, ator com bom ritmo para comédia e que serve de alivio cômico em poucas cenas. Como o centauro professor Chiron temos Pierce Brosnan, mais canastrão do que nunca.

A ótima Catherine Keener faz Sally, a sofrida mãe de Percy. Sua personagem é tão pobre que suas motivações beiram o ridículo, como o fato de ela ficar casada com um homem ignorante e de cheiro forte para despistar os possíveis inimigos de Percy (???). Já Uma Thurman interpreta a famosa Medusa e é de longe a melhor personagem do filme. Temos ainda o muito engraçado Steve Coogan como o roqueiro e demoníaco Hades. Coogan se sai bem em sua pequena cena, assim como Rosario Dawson, que faz sua apimentada parceira Perséfone. Infelizmente, dois bons atores usados de forma completamente irrelevante.

No final, “Percy Jackson e o Ladrão de Raios” de tanto querer agradar se deu mal. Uma overdose de informação e personagens condensados de forma grosseira. Muitos atores em cenas esparsas e mal colocadas. Humor rápido e rasteiro. Roteiro insano e interpretações, no geral, fracas. A obra tinha grandes chances de ser um sucesso, afinal o mundo da mitologia grega é realmente interessante. O escritor Riordan parece ter entendido isso e transportado para o papel esse mundo jovem dos semideuses de forma mais coerente, coisa que deve ser feita com muito cuidado, pois adaptar grandes eventos mitológicos para nossa realidade pode ser um desafio quando a idéia é não soar ridículo.

O grande problema foi que este filme não parece ter sido realizado de forma espontânea e natural (U$A). Nada melhor do que um fracasso de bilheteria para ensinar. O problema é que mesmo assim eles não apreendem e quem sofre são sempre os personagens e os fãs. Muitos deles carregarão este fardo como se ele fosse leve.

Fonte: PJ BR

9 comentários:

pra falar a verdade, a adaptação de Harry Potter é infinitamente melhor :/ pelo menos nunca faltou nenhum personagem...por mais insignificante que ele fosse... :/

Bom, com certeza essa crítica é de alguém que viu o filme de má vontade. A começar pela frase que diz que a Hydra tem 3 cabeças. Três, é? Aham Cláudia, senta lá.
Depois, vem falando mal do filme todo e só elogia a Medusa. Oras, isso é coisa de gente que não tem o que fazer. O filme tava ótimo, e só.

o filme eh otimo soh pra provar ele tah no TOP 5 do CINEMARK

Apesar de ser fã da série, eu concordo que tudo que se diz na crítica é a pura verdade. e agora vai todo mundo julgar que a saga é ruim por causa do erro catastrófico de escolher a ANTA do Craig Tilley como roteirista. quem sai perdendo??? Nós, os fãs.

Concordo com tudo o que foi dito na critica, o roteiro estragou o que poderia ter sido muito bom se fosse bem executado. O filme esta longe de otimo mas é bom sim mesmo com todas as falhas.

po, concordo tbm com a crítica, e o roteirista ñ feliz de conseguir estragar um filme q poderia barra avatar (taparei) ele me vai e desrrespeita descaradamente a mitologia, 2 pontos principais: 1º a coisa óbvia, perséfone e hades se apaixonaram, hades ñ forçou perséfone a se casar com ele. o 2º é + sutil, no olimpo, na sala dos tronos, do lado esquerdo de zeus está poseidon (certo) só q do lado direito, ao invés de hera, q seria o certo porq ela é mulher do cara, está atena, só porq a filha dela tava no meio da maracutaia
o cara precisava de umas aulas de roteirismo e umas de mitologia antes de ter feito o bendito filme

Exatamente , Roberto. Falou tudo. Sem mais a acrescentar.
Agora, por favor, se forem fazer um acontinuação, o que eu acho dificil, matem Craig Titley antes (H)

concordo!

o filme está mais para uma fanfic que craig escreveu e chris filmou =/

kkk....fanfic foi tenso.....bom, eu fiquei frustrado com o filme...acho q ñ só eu, mas um monte de fãs por ai...espero q ñ tenha uma continuação....se tiver, so se for com o spilberg...

Postar um comentário