Iniciando a série de posts com material de pesquisa para as atividades do Camp Day 2014, falaremos um pouco mais sobre os deuses menores que achamos importante destacar. Lembrando que este é o primeiro dos quatro posts com conteúdo que deve ser estudado, então, continuem a prestar atenção no blog.
Éris
Deusa da discórdia, Éris é, segundo a mitologia, a causadora de diversas guerras e conflitos ao longo da História, inclusive a famosa Guerra de Tróia. Até os dias de hoje, Éris ainda é adorada no Discordianismo, uma religião baseada no uso do humor subversivo para evitar que suas crenças se tornem dogmáticas.
Eros
Eros é o deus grego que representa o Amor. O surgimento de Eros é um dos grandes mistérios da Mitologia Grega, com as mais diversas vertentes. Segundo Hesíodo, Eros era um deus primordial (na verdade, o quarto deus a ser criado depois de Caos, Gaia e Tártaro), enquanto isso, Parmênides descreveu Eros como o primeiro de todos os deuses. Existem ainda aqueles que acreditam que Eros era filho de Afrodite com Ares, Hermes, Zeus ou Hefesto.
Hebe
Deusa da juventude e do perdão, filha de Zeus e Hera. Hebe foi a copeira dos deuses até se casar com Héracles. A figura de Hebe foi muito popular nos séculos 19 e 20 na construção de fontes. Costumava dançar com as Musas e as Horas ao som da lira de Apolo. Prisioneiros que haviam sido libertos possuíam o hábito de pendurar suas correntos em seu santuário localizado em Phlius.
Hécate
Deusa que representava as encruzilhadas, o fogo, a magia, a Lua, a bruxaria ou feitiçaria, a herbologia (e ao conhecimento sobre plantas venenosas) e a necromancia. Hécate era associada às fronteiras e, por tabela, acabou sendo ligada aos reinos existentes além da existência humana. Seu principal templo se localizava na cidade de Lagina.
Héstia
Deusa grega do lar e dos laços familiares, Héstia tem como símbolo a lareira ou o fogo doméstico. Inicialmente, era uma dos doze deuses olimpianos, porém, com o surgimento de Dionísio, deus do vinho, acabou cedendo seu lugar no Olimpo. A natureza desse acontecimento possui duas vertentes: uma acredita que Héstia cedeu seu lugar para Dionísio voluntariamente enquanto a outra acredita que, devido a sua natureza pacífica e passiva, não foi capaz de contestar seu lugar de direito, porém, não existe um consenso, já que não há conto antigo o bastante que descreva o evento. A morada de Héstia é, supostamente, em Delfos.
Hipnos
Hipnos era a personificação do sono. Seu irmão gêmeo era Tânatos, a morte. Vivia em um palácio construído dentro de uma caverna ao extremo oeste, onde o sol nunca chegava. Deu nome à terapia da hipnose.
Ilítia
Deusa dos partos, filha de Zeus e Hera. Seu local de culto mais conhecido era a Caverna de Ilítia, em Creta. Tinha o poder de adiantar ou atrasar partos e, quando Leto engravidou dos gêmeos Apolo e Ártemis, foi forçada por Hera a tentar impedir o nascimento, já que eram filhos de Zeus.
Lete
Personificação do esquecimento e do oblívio, associada ao Rio Lete, que corria no Hades. Filha de Éris.
Perséfone
Filha de Zeus e Deméter, Perséfone é a deusa da agricultura e das estações. Foi sequestrada por seu tio Hades, desposando-a e fazendo dela a Rainha do Submundo. Mesmo depois de Deméter conseguir achar sua filha, com a ajuda de Hécate e de Hélio, concluiu-se que Perséfone, por ter comido uma semente do mundo inferior, não havia rejeitado Hades por completo. Assim, estabeleceu-se um acordo em que ela passaria metade do ano com seus pais, quando seria a deusa Cora, e o restante com Hades, tornando-se a sombria Perséfone. Este mito justifica os ciclos das colheitas.
Tânatos
Personificação da morte, Tânatos é o irmão gêmeo de Hipnos, o sono. Era visto como impiedoso e odiado por mortais e até mesmo pelos imortais. Em um dos vários mitos relacionados ao deus da morte, o mortal Sísifo foi capaz de enganar Tânatos e aprisioná-lo. Só conseguiu fugir de seu cárcere quando Ares, cansado de guerras sem mortes, decidiu libertá-lo.
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