Hécate, uma das principais representantes dos deuses menores, é a deusa da magia. Mas o que exatamente é a magia? É exatamente o que tentaremos analisar essa semana.
A Magia, antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada, é uma forma de ocultismo que estuda a relação da natureza com o homem e seus segredos, que tenta, então, criar uma série de teorias e práticas que visam o desenvolvimento integral das faculdades ocultas e espirituais do ser humano.
O Estudo da Magia possui diversas vertentes, também conhecidas como sistemas, incluindo a Wicca, o Xamanismo e o Candomblé.
Os símbolos mágicos são um dos pontos mais importantes da análise da Magia. Geralmente, representam um Poder específico e acredita-se que tenham uma eficácia intrínseca.
O Elmo do Terror era um símbolo que, segundo os Vikings antigos, era capaz de conceder a invencibilidade.
Enquanto isso, o Pentagrama é um símbolo usado por diversos sistemas, que representa o equilíbrio dos elementos da natureza. Cada ponta do Pentagrama representa um elemento específico.
Esquema de um Pentagrama Wicca
Esquema de um Pentagrama Chinês
A análise das vertentes da Magia podem ser analisada usando dois princípios clássicos: o princípio da similaridade e o princípio do contágio.
O princípio da similaridade, primeiramente, baseia-se na associação de ideias, ou seja, que uma certa ação gere um determinado resultado, logo, se uma ação for repetida, ela deverá gerar o mesmo resultado. Uma análise que pode representar a seguinte lógica é a ligação entre o canto do galo e o nascer do Sol. Enquanto uns podem observar o canto do galo como uma consequência do nascer do Sol, como uma reação do animal, outros podem observar como se o Sol tivesse nascido graças ao canto do galo. Portanto, um praticante do princípio de similaridade poderia ser levado a acreditar que, caso conseguisse fazer o galo cantar, conseguiria controlar o nascer do Sol. Assim como pode ser acreditado que ferir certa pessoa seria um resultado fácil ao usar um boneco parecido com a mesma.
O princípio do contágio, por fim, baseia-se no pressuposto de que, ao entrar em contato, dois objetos nunca serão completamente separados, eles continuarão a se afetar mesmo depois que o contato entre os dois cesse.
A Magia foi presente em diversas nações durante a História, e o mundo Greco-Romano não poderia ser exceção à regra.
Proibido qualquer tipo de ofensa a um membro ou um Deus, nunca se sabe quando eles estão olhando para gente, né?
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